Perto de Campo Maior, situa-se um povoado da Época do Calcolítico – o Povoado Pré-histórico de Santa Vitória.
É mais um legado dos nossos antepassados. Mais um espaço perdido no tempo, no espaço. Se não fossem as TIC, não tinha conhecimento da sua existência.
É mais um monumento que requer a nossa visita, mais um monumento que requer a nossa atenção, mais um monumento que requer preservação, conservação… mais um em vias de extinção. É mais um monumento que requer todos os conceitos relacionados com o não esquecimento. É difícil fazê-lo nos tempos que correm, mas se não agirmos, são edifícios que com a idade se degradam, se perdem para sempre… e perder este tipo de testemunho é perder a nossa identidade, a nossa cultura, a nossa história.
Bem hajam a todos… e em particular aos Arqueólogos!
Endereço: Herdade de Vale da Preguiça
Acessos: Junto à vila de Campo Maior, na saída para Elvas pela EN 373. O acesso faz-se através de um caminho alcatroado à direita da estrada, ao km 10.6
Horário: Recinto aberto
Descrição: O povoado Calcolítico (3 000 a.C.), de Santa Vitória situa-se na proximidade da vila de Campo Maior.
Neste sítio arqueológico identificaram-se duas fases de ocupação, sendo a mais antiga caracterizada pela existência de um recinto central que funcionava como acrópole. Este, por seu turno, encontrava-se ladeado por um sistema defensivo formado por fossos e muralhas construídos em adobe, que poderiam ser, ainda, reforçados por uma paliçada.
A segunda fase de ocupação, mais recente, mas ainda do mesmo período Calcolítico, é confirmada pela presença de todo um conjunto de lareiras e de vestígios de cabanas que terão sido edificadas sobre as anteriores estruturas escavadas na rocha.
O estudo que decorre actualmente tem como principal objectivo localizar e percepcionar as diferentes áreas funcionais do povoado ao longo destes dois períodos ocupacionais.
Entretanto, e realizadas no âmbito da filosofia de intervenção nos monumentos arqueológicos visitáveis, tendente a criar infra-estruturas imprescindíveis ao melhoramento da explicação e interpretação dos sítios visitados, ao mesmo tempo que a regular e disciplinar os fluxos de visita, o IPPAR concluiu a instalação de uma torre-observatório para melhor visibilidade e percepção de toda a área intervencionada por parte dos visitantes, assim como à colocação da correspondente sinalética.
ps. Informação retirada de http://www.ippar.pt.
Mais informações em http://historiacampomaior.blogspot.com
4 comentários:
Acredito que a maioria dos campomaiorenses nem sabe do que se trata. E a maioria dos que sabem nunca lá foram ver.
É triste.
Pois é JP. Isso foi o que eu pensei. E alguns até dirão para que servem todos aqueles "buracos".
Abraço.
Eu não sou historiador,(gostaria de ser) mas fiz um trabalho de vídeo para a escola secundaria quando tirei o 2.º ano que ainda gostaria que alguém me dissesse qual a relação entre a serra de Segóvia, "estes buracos" que já lá estive mais que uma vez, as escavações de S. Pedro, a Rosa dos Ventos do Salvador, a Ponte Romana da Enxara e para finalizar a data do inicio da História de Campo Maior, que muita gente teima em dizer que é por volta de 12(79)? quando os Perez de Badajoz a oferecem ao bispado.
Amigo Joaquim, também não o posso ajudar. Isso de encontrar a data correcta da fundação da nossa terra é uma tarefa árdua, se não impossível! Contudo, fico feliz por alguém demonstrar interesse numa área tão importante do conhecimento humano... e que nos ensina muita, muita coisa. Conhecer quem fomos e Saber quem somos, é meio caminho para entendermos a nossa existência e compreender o próximo!
Bem haja Amigo.
Enviar um comentário