27 maio 2009

Povoado Pré-histórico de Santa Vitória

Perto de Campo Maior, situa-se um povoado da Época do Calcolítico – o Povoado Pré-histórico de Santa Vitória.

É mais um legado dos nossos antepassados. Mais um espaço perdido no tempo, no espaço. Se não fossem as TIC, não tinha conhecimento da sua existência.

É mais um monumento que requer a nossa visita, mais um monumento que requer a nossa atenção, mais um monumento que requer preservação, conservação… mais um em vias de extinção. É mais um monumento que requer todos os conceitos relacionados com o não esquecimento. É difícil fazê-lo nos tempos que correm, mas se não agirmos, são edifícios que com a idade se degradam, se perdem para sempre… e perder este tipo de testemunho é perder a nossa identidade, a nossa cultura, a nossa história.

Bem hajam a todos… e em particular aos Arqueólogos!




Endereço: Herdade de Vale da Preguiça

Acessos: Junto à vila de Campo Maior, na saída para Elvas pela EN 373. O acesso faz-se através de um caminho alcatroado à direita da estrada, ao km 10.6

Horário: Recinto aberto

Descrição: O povoado Calcolítico (3 000 a.C.), de Santa Vitória situa-se na proximidade da vila de Campo Maior. 
Neste sítio arqueológico identificaram-se duas fases de ocupação, sendo a mais antiga caracterizada pela existência de um recinto central que funcionava como acrópole. Este, por seu turno, encontrava-se ladeado por um sistema defensivo formado por fossos e muralhas construídos em adobe, que poderiam ser, ainda, reforçados por uma paliçada.
A segunda fase de ocupação, mais recente, mas ainda do mesmo período Calcolítico, é confirmada pela presença de todo um conjunto de lareiras e de vestígios de cabanas que terão sido edificadas sobre as anteriores estruturas escavadas na rocha.
O estudo que decorre actualmente tem como principal objectivo localizar e percepcionar as diferentes áreas funcionais do povoado ao longo destes dois períodos ocupacionais.
Entretanto, e realizadas no âmbito da filosofia de intervenção nos monumentos arqueológicos visitáveis, tendente a criar infra-estruturas imprescindíveis ao melhoramento da explicação e interpretação dos sítios visitados, ao mesmo tempo que a regular e disciplinar os fluxos de visita, o IPPAR concluiu a instalação de uma torre-observatório para melhor visibilidade e percepção de toda a área intervencionada por parte dos visitantes, assim como à colocação da correspondente sinalética.

ps. Informação retirada de http://www.ippar.pt

18 maio 2009

Publicidade - 30 e 40 Anos de Actividade

Não sendo o propósito deste blog publicitar ninguém em particular, mas sim divulgar Campo Maior no geral, neste post vou divulgar informação relativamente a uma marca bastante conhecida entre nós. Uma marca que se tornou marco na história de Campo Maior - Delta Cafés.

Originária neste cantinho, esquecido, de Portugal, tornou-se uma referência no panorama nacional, tanto a nível económico como também social.

É por esta razão que hoje trago a publicidade referente à comemoração dos seus 30 e 40 anos de actividade.

Em 2011, trazer-vos-ei a dos 50 anos.







nota: Quero agradecer ao Caro VG a ajuda dispensada.

14 maio 2009

Locais de outrora...

Ruas, cantos, recantos.

Locais de encontros. Locais de encantos.

Quantos. Quantos.

Locais de lembrança, que
enquanto criança... percorri. Vivi!

Locais de infância, locais de recordação.
Relembrar lugares, relembrar memórias.
Perdidas no tempo, guardadas no coração.

Eis aqui estão.

...

Um dia destes regressei onde vivi, onde cresci.
Recordei brincadeiras de outrora.
Quais playstation, quais computadores, quais gameboys e afins...
o apanha-apanha, o esconde-esconde, o salta la una, o jogo do caçador... ui!
Tantos e tão bons jogos. O jogo do berlinde, o da carica, o do mocho...
Foi bom regressar, foi muito bom.
Aqui... fui feliz!



Torre do Castelo

Rua das Cavalariças

Rua das Cavalariças

Sítio conhecido por "Escadinhas"

"Escadinhas"

"Escadinhas"

"Escadinhas"

Rua das Cavalariças

Rua das Cavalariças

Rua das Cavalariças

Rua das Cavalariças

Rua Aldeia de Pastor

Canto de ligação entre a Rua das Cavalariças e a Rua da Costanilha,
com a antiga taberna ao fundo, onde comprei os primeiros Kentuchy :)

Caleja

Rua da Costanilha Alta

Rua da Costanilha Alta

Rua da Costanilha Alta

Rua da Costanilha Alta

Parte da Praça Velha (neste edíficio funcionou um Pólo da
EPRAL -Escola Profissional da Região Alentejo)

Quartéis


12 maio 2009

FNO - Campo Maior - 2

Após consulta ao meu arquivo, deparei-me com novas publicações respeitantes à FNO.

Aquela que mencionei não possuir, afinal consta na minha colecção - Catálogo da VI FNO de 2003.

Os outros 2 catálogos que não tenho, encontrei as respectivas capas no catálogo da V FNO - 2001, que passo a mostrar.









08 maio 2009

Fonte do Terreiro

Voltando às fotografias, hoje "trago-vos" a fonte do Terreiro durante a sua construção (Largo Barão de Barcelinhos).

Não quero ferir ninguém, mas na minha opinião a dita fonte e as palmeiras que a ornamentam, são descabidas, fora de contexto e ferem a arquitectura alentejana.

É certo que o progresso, o bem-estar, a inovação, e essas coisas bonitas que apregoam, são importantes para a população, para os cidadãos, no entanto, tudo tem o seu "quê".

A meu ver, o "quê" deste projecto não foi bem avaliado.

Bem hajam e bom fds.







07 maio 2009

Pelourinho... em 1936

Levantamento efectuado em 1936, por Nuno Catharino Cardoso, O autor mostra-nos os pelourinhos existentes nas provincias do Alentejo e Algarve. O resultado de dita viagem foi a obra, Pelourinhos do Alentejo e Algarve, onde podemos encontrar o Pelourinho de Campo Maior (imagem em anexo).

Nas suas palavras, o autor diz: "os pelourinhos que reproduzo, com excepção dos de pag. 11 a 14, são desenhos do auctor. (...) Não abundam os pelourinhos nas provincias do Alentejo e do Algarve, como se vê da nota que se segue.(...) No Distrito de Portalegre há 3 Pelourinhos: Em Aviz, Barbacena e Cabeço de Vide. (Existem fragmentos dos Pelourinhos de Campo Maior, Elvas, Fronteira, Marvão, Niza e Souzel).(...)".

Boa continuação.





ps. o texto em itálico está conforme o original

06 maio 2009

"A Luz do Pessegeiro"

Tal como disse desde o início deste blog, o objectivo do mesmo é divulgar Campo Maior e nada mais do que isso. Quando mudar a minha filosofia avisarei com toda a certeza. Mas vamos ao que interessa. Depois de ter publicado um post sobre o escritor Hugo Santos, e de ler as críticas ao mesmo, decidi ler um livro do autor e verificar, somente, através da leitura, qual a razão de tais apreciações.

E então conclui... 

É simples. É cuidado. É objectivo. É de fácil leitura. Mas não lhe tiro o mérito, estes projectos dão muito trabalho, muita pesquisa, muita dedicação.

Estou a falar do livro "A Luz do Pessegeiro", romance de Hugo Santos.

Li-o em 2 dias. Foi em 2 dias, porque tinha afazeres, senão era só em 1 dia... de trabalho!

Como acentuou Baptista-Bastos, Hugo Santos fala de coisas eternas que dizem respeito ao trágico e ao desafio ao trágico, comuns à condição humana.

Pois bem, para quem leu este livro, estas palavras não podiam ser melhor ditas, melhor escritas.

É um romance que conta um trecho da vida de um homem apaixonado, infeliz por amar, feliz por ser amado. Casado com a irmã, apaixonado pela cunhada. Como diz a irmã do dito homem, "Mesmo que não o mostrassem claramente, toda a gente percebia o que se passava.(...) dir-se-ia que o mundo tinha sido feito de propósito para eles e que nada mais havia para além daquela luz que parecia pairar sobre os pessegeiros do pátio (...)".

Denoto, no decorrer de dita novela, a angústia de um homem, dividido no querer pelas 2 irmãs, ainda que de formas diferentes.

Sem avançar mais, e sem tomar partido por alguém, convido-vos a lerem este romance. Decerto ficarão bem interessados e intrigados pela história.

Boas leituras... e já agora, o que aconselham a ler?

Bem hajam.

04 maio 2009

Estradas Nacionais de 1ª e 2ª Classes

Este post é dedicado às redes viárias, às tão conhecidas estradas. Mas não ao estado em que algumas se encontram na actualidade.

Trata-se de mostrar mais um documento raro, dar conhecer a antiga nomenclatura
que possuiam em 1938.

Ora observem a sua designação e os respectivos ramais de acesso, bem como as distâncias e
"situação quilométrica".











ps. Para melhor visualização clique nas imagens