No dia 27 de Maio de 2009 postei um pequeno artigo sobre o sítio de Santa Vitória (link).
Hoje, passado este tempo todo, volto a falar deste sítio, Magnífico! Mostro-vos fotografias, captadas pela minha sony, que elucidam, sobremaneira, este local e, pois claro, interpretem-nas, analisem-nas conforme queiram...
Quanto a mim, o sítio não faz jus ao nome. Porquê? Perguntem à "crise". É pena... para um imóvel classificado como a nossa Igreja Matriz!
(O sítio alto com uma boa plataforma, com visibilidade e controle do território que se explora e ao qual se acede com dificuldade, vai ser - a partir do período calcolítico, com a acumulação de produtos agrícolas e a troca de objectos de prestígio - , dotado de estruturas de protecção que a pouco e pouco se tornam dispositivos militares inexpugnáveis.
Estes sítios constituem marcos importantes na paisagem cultural. Os cabeços que avistamos com uma altitude de cerca de 300m, foram seleccionados como locais para viver e, por isso mesmo, para defender. O sítio arqueológico onde estamos foi habitado durante o IIIº milénio a C. Ao longe, o castro de segóvia foi ocupado durante os períodos do Ferro e Romano. Pelo castelo de Elvas passaram ininterruptamente populações do ferro, romanas, visigóticas, muçulmanas e cristãs. Neste longo devir foram construidas muralhas e torres adaptadas as necessidades de defesa, consoante o armamento disponível. Durante os séculos XVII e XVIII, o uso da artilharia fez surgir uma nova arquitectura militar. Os povoados foram cercados de novas muralhas com baluartes (em forma de estrela) e fossos, os fortes completam este dispositivo militar.)
(Os castelos de Campo Maior, Ouguela, Elvas, Juromenha constituem a principal linha de defesa desta zona raiana. Durante o período medieval, na reconquista, desempenharam um papel importante e, posteriormente, na definição das fronteiras entre Portugal e Castela. Os castelos de Campo Maior e Ouguela só integraram o território português com o Tratado de Alcanices. No século XVII, Campo Maior é dotada de uma nova cintura de muralhas abaluarda. Foi palco constante de lutas e cercos durante o período entre as guerras da Rstauração e Napoleónicas.)
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