Hoje comemora-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.
Para marcar este dia deixo um pequeno excerto de um autor bibliófilo, um autêntico amante de livros, Jacques Bonnet, do seu livro Bibliotecas cheias de fantasmas.
"(...) Na leitura não havia distâncias. Através dela podia transportar-me instantaneamente para as regiões mais afastadas, onde prevaleciam os costumes mais estranhos. A mesma coisa com o tempo: bastava abrir um livro para deambular pela Paris do século XVII, correndo o risco de levar na cabeça com o conteúdo de um penico, ou então podia defender as muralhas de uma Bizâncio prestes a cair nas mãos dos Otomanos, ou passear em Pompeia na véspera do dia em que foi sepultada por uma torrente de lava e cinzas. A dada altura, apercebi-me de que os livros não eram apenas um meio de evasão salutar, mas que eles continham igualmente os instrumentos que permitem decifrar a realidade circundante". (...)*
Quanto a mim, o último período deste excerto é um excelente motivo para possuir e ler livros.
Estes seres inanimados são os nossos melhores amigos, são aqueles que nos escutam, são aqueles que nos apoiam, são aqueles que... não dizem bem nem mal de nós. Antes pelo contrário, Ensinam-nos lições, Retratam vivências, Elucidam as nossas mentes, Despertam a nossa sagacidade... Dão-nos Vida!
Quanto a mim, uma das melhores invenções do Homem. (Se não a Maior!)
Bem hajam! E bons Livros!
*BONNET, Jacques. Bibliotecas cheias de fantasmas. Lisboa: Quetzal, 2010. ISBN 978-972-564-906-0. p. 21
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